Os secretários de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Nilson Mourão e Antônio Torres, respectivamente, acompanhados da sub-chefe da Casa Civil, Nazareth Lambert, participaram de reunião nesta terça-feira, 21, com a ministra interina da Justiça, Marcia Pelegrine, em Brasília, para tratar sobre a situação dos imigrantes haitianos e senegaleses que estão abrigados em Brasileia.
De acordo com a subchefe da Casa Civil, os representantes do governo do Estado apresentaram à ministra a situação que o estado enfrenta com a chegada dos imigrantes pela fronteira do Acre com Peru e Bolívia e sobre as dificuldades para manter a prestação de assistência humanitária aos imigrantes.
“Explicamos que, hoje, no abrigo em Brasileia, há 1.219 imigrantes e a saída deles está cada vez mais reduzida porque as empresas não estão mais os recrutando para trabalhar. Aproximadamente 15 mil já passaram pelo Acre nos últimos anos e apenas 40 fixaram residência na região, pois sabemos que eles querem mesmo é seguir para o centro-sul do país”, disse.
Nazareth Lambert expos ainda que a preocupação do Estado é com o aumento do período de permanência no abrigo por questões sanitárias e que há uma proposta de que sejam ofertadas capacitações para que os estrangeiros consigam inserção no mercado de trabalho no país.
“A ministra nos assegurou que vai analisar, pelos diversos ministérios que compõe essa situação, tudo que apresentamos e, até o final da próxima semana, deve ser apresentado um conjunto de medidas para buscarmos a solução para esta situação”, afirmou Nazareth.