A equipe técnica da Secretaria Estadual de Pequenos Negócios (SEPN), junto a Assessoria Indígena, subiu o Rio Gregório para visitar as aldeias Matrinchã, Novo Amparo, Cinco Estrelas, Escondido e Mutum, da etnia Yawanawá. O objetivo era apresentar possibilidade de desenvolvimento de pequenos negócios, como opção econômica, para as famílias dos povos tradicionais.
“Já conversamos sobre nosso desenvolvimento e foi muito boa essa vinda da SEPN, porque foi feita uma reunião em cada comunidade, então compartilhamos nossas atividades, que são realizadas em subsistência e podem crescer”, comenta o representante da Associação Sociocultural Yawanawá, Joaquim Taska.
Foi apresentado o pequeno negócio do mel e acordada agenda de realização dos cursos de meliponicultura. A produção do mel ajuda a garantir a segurança alimentar para quem a desenvolve, promove a saúde, diversifica a produção e pode gerar renda. “Para áreas de reserva, apresentamos sempre a cadeia produtiva do mel, por ser uma atividade sustentável, que não causa impacto ao meio ambiente e as abelhas sem ferrão são nativas nas florestas acreanas”, ressalta o secretário, José Carlos Reis.
Segundo diagnóstico técnico, nessas aldeias, já existem atividades com apoio governamental, como suinocultura, quintais florestais, artesanato e o incentivo a organização em cooperativas. Outros potenciais são a farinha, a banana e o urucum: “Vimos que eles têm o cultivo de urucum orgânico, que se dá bem com a produção de abelhas, porque elas gostam da flor do urucum. Bom para a abelha e para a polinização da planta”, destaca o técnico da SEPN, Rômulo Brando.
“Os yawanawás é um povo unido e que produz. Então, vamos nos organizar para dar apoio na venda de excedentes, colaborando para a comercialização, com o intuito de vender melhor os produtos, e também orientar na administração dos lucros na compra dos gêneros de primeira necessidade, que não são produzidos na aldeia”, acrescenta o secretário Reis.
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