Empresários do setor de construção civil que estão atuando nas obras da Cidade do Povo reuniram-se na tarde desta terça-feira, 25, com o governador Tião Viana e os secretários Edvaldo Magalhães (Indústria e Comércio) e Leonardo Neder (Obras Públicas), na Casa Civil, para discutir e viabilizar rotas para a chegada de insumos para as obras do maior programa de habitação do Acre.
Tião Viana afirmou que a categoria deve aproveitar a navegabilidade de balsas enquanto os rios do Acre dão essa possibilidade. Mas alertou que o período máximo será maio. “Hoje, a melhor rota para assegurar os insumos para a construção civil é a importação pelo Peru. A Estrada do Pacífico foi construída justamente para consolidar essa rota comercial entre a nossa região e o mercado internacional”, comentou.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Estado do Acre (Sinduscon), Adriano Ribeiro, revelou que na quarta-feira, 26, uma equipe de empresários do setor deve ir a Porto Velho (RO) para fazer o levantamento da quantidade, volume e localização das cargas que estão paradas no estado vizinho. “E ainda esta semana outro grupo vai a Assis Brasil para verificar a situação de importação”, adiantou.
O governador ressaltou que não está faltando, por parte da gestão estadual, nenhuma ação preventiva para lidar com a situação que o Acre está enfrentando com a enchente do Rio Madeira. “A construção civil é um grande eixo da economia acreana. Os representantes desse setor não podem deixar que ele pare. Por isso, é preciso agir o quanto antes”, observou Tião Viana.
Empresários asseguraram que já buscam a regularização de suas empresas, junto à Receita Federal, para terem autorização para importar insumos via Peru, e acertaram que constituirão comissão para monitorar as rotas logísticas e a chegada de produtos da construção civil ao estado.