O Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável, mas que tem tratamento. E para desmitificar a doença e mostrar as opções existentes, diminuindo seu avanço nos portadores, existe a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), com uma regional no estado, que já tem feito esse trabalho com mais de 250 pessoas. Para conhecer os resultados de mais de 90 mil atendimentos no Acre, o governador Tião Viana recebeu em seu gabinete nesta quarta-feira, 2, a coordenadora da Abraz no Acre, Mariazinha Leitão.
A Abraz irá completar 10 anos de fundação no Acre nesta quinta-feira, 3, e o governador Tião Viana, ainda quando senador, foi um dos articuladores da criação da associação no estado. “Ele nos incentivou a criar a Abraz no Acre. E o tratamento que fazemos com os doentes aqui no Acre é o mesmo em qualquer lugar do país. O principal é ter amor”, conta Mariazinha Leitão, especialista em gerontologia social.
A missão da Abraz é ser o núcleo central de todos aqueles envolvidos com a doença de Alzheimer e outras demências, reunindo familiares, cuidadores e profissionais, oferecendo meios de atualização, permitindo intercâmbio e apoiando ações voltadas ao bem-estar do portador da família, do cuidador e do profissional.
O lema da Abraz é: “Quanto mais cedo souber, melhor vai lembrar”, incentivando o diagnóstico precoce e o tratamento avançado. O Alzheimer é a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil, sendo cerca de duas vezes mais comum que a demência vascular. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos, mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos, sendo de 6% aos 70 anos, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.