Em coletiva à imprensa nesta segunda-feira, 7, o governador Tião Viana decretou estado de calamidade pública no Acre, em razão das dificuldades enfrentadas quanto ao abastecimento da população acreana, desde a enchente do Rio Madeira há pouco mais de dois meses, em Rondônia.
Tecnicamente a situação do Acre se caracteriza como desastre natural nível 3, o que implica condição emergencial. Entretanto, como a enchente histórica do Madeira em Rondônia e na Bolívia afeta o Estado diretamente tanto no que diz respeito ao isolamento do restante do Brasil quanto ao provimento de alimentos e bens de consumo, surge a necessidade de intervenção do governo federal prevista no decreto de calamidade, de número 7.308, para a garantia de mais ajuda na superação da crise.
“O decreto vai nos facilitar uma relação mais direta com o governo federal. Mesmo diante do apoio que já temos recebido da presidente Dilma, nos últimos dias a passagem de carretas pela BR tem sido muito difícil, apesar do esforço sobre-humano que as equipes do Acre fazem no local”, frisou Tião Viana.
Na ocasião, o governador reafirmou o compromisso com a população. “Felizmente o povo do Acre tem demonstrado união, e nós continuamos de mãos dadas, tendo consciência das responsabilidades sociais e de que juntos venceremos esse momento”, concluiu.