O oftalmologista é o médico responsável pela saúde dos olhos e da visão. Sete de maio é o dia de homenagear esses profissionais. A data foi instituída em 1930, quando foi fundada a Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, para lembrar a importância da consulta periódica com o especialista. A oftalmologia é considerada a primeira das especialidades médicas.
Há 17 anos exercendo a profissão no estado, a oftalmologista Sílvia Souza alerta que o cuidado com a visão deve começar já no nascimento. “O teste do olhinho deve ser realizado por um pediatra em bebês, na primeira semana de vida. Esse teste pode detectar e prevenir várias doenças oculares, como retinopatia da prematuridade, estrabismo, glaucoma e catarata congênitos e até mesmo cegueira”, explica a oftalmologista. Caso seja descoberta alguma alteração, a criança é encaminhada para tratamento.
De acordo com a médica, os problemas mais recorrentes de visão são a toxoplasmose ocular (lesão ocular causada pelo vírus da toxoplasmose), retinopatia diabética (excesso de glicose nos vasos sanguíneos do olho em pessoas com diabetes descontrolado que causam danos à retina), conjuntivites e cataratas, e glaucomas infantis.
“Muitos problemas de visão podem ser resolvidos se diagnosticados a tempo. A recomendação é de que, mesmo que não haja nenhum sinal aparente, a visita ao consultório oftalmológico comece a partir dos três anos de idade e seja feita uma fez por ano”, previne a profissional.
Sintomas de problemas na visão:
– Olhos vermelhos, dor, ardência, secreção, sensação de cisco no olho ou lacrimejamento.
– Vista embaçada: é importante testar a visão dos olhos separadamente. Às vezes, a visão de um dos olhos pode estar diminuída.
– Óculos fracos: talvez o grau tenha mudado.
– Usuário de lente de contato: é fundamental o exame anual ou conforme a orientação médica, para garantir o uso das lentes com segurança e conforto.
– Desvio ou olho torto.
– Flash de luz: às vezes, pode-se ter a sensação de enxergar raios luminosos no campo de visão ou pontos pretos, teias de aranha ou cabelos que se mexem com o movimento dos olhos.
– Trauma ocular (lesões ou machucados).
– Doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial e reumatismo.
– Casos na família de doenças oculares.