O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) tem duas formas de monitorar a cobertura vacinal contra a febre aftosa no Estado. A assistida exige que um profissional acompanhe o trabalho diretamente na propriedade, ao passo que a fiscalizada não demanda a vistoria de todo o processo. Na tarde de quinta-feira, 15, foi a vez de uma propriedade de Porto Acre receber a visita do veterinário Jessé Monteiro, do núcleo do Idaf do município.
Em Porto Acre existem mais de mil propriedades. “É um processo importante para garantir a imunidade do gado e evitar qualquer tipo de infecção que viesse a trazer um prejuízo financeiro maior”, afirmou o proprietário Luciano Barros.
Os criadores precisam atentar para a necessidade de declarar a vacina no escritório da instituição. “A declaração é essencial porque a cada seis meses o Idaf atualiza o cadastro de cada criador e, por isso, ninguém pode deixar de registrá-la”, afirmou o profissional.
Vale ressaltar que a Guia de Trânsito Animal (GTA) só pode ser emitida quando o criador não possui irregularidades. Dessa forma, toda a movimentação do rebanho é inviabilizada se a vacinação não estiver em dia. O Idaf mantém, inclusive, o controle da venda das vacinas nas lojas agropecuárias, para evitar que o produto seja comercializado de forma indevida.
Nessa primeira etapa, que se encerra dia 30 deste mês, a campanha é destinada à imunização do gado com idade até 24 meses. Já a segunda fase, de 1 a 30 de novembro, todas as cabeças de gado devem ser vacinadas. O objetivo é manter saudáveis os rebanhos – cerca de três milhões em todo o Estado.