O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) promove nesta quinta-feira, 5, uma palestra sobre doação de medula óssea, bem como o cadastro de pessoas que se dispuserem a fazer coleta de amostra para a realização de exame HLA (procedimento que identifica a compatibilidade do doador com o receptor). A ação terá início às 15 horas, no auditório do Hemocentro.
O evento será ministrado pelo médico Denis Fujimoto e tem como principal objetivo desmistificar as informações acerca da doação de medula óssea e, também, estimular a população a cadastrar-se de modo consciente. O cadastro é nacional e o banco de dados é administrado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Marlice Aquino, gerente de captação do Hemoacre, explica que a chance de encontrar um doador compatível é de um em um milhão entre pessoas de uma mesma população. Por isso, já a necessidade de estimular a população a se cadastrar como doador.
“Há uma dificuldade muito grande de conseguir doações, principalmente por causa da desinformação. Por isso, é importante que todos saibam não somente os procedimentos relacionados à medula óssea, mas também a importância de se tornar um doador. Uma das chances de cura para uma leucemia, por exemplo, é o transplante de medula óssea”, explicou.
Como se tornar um doador
O cadastramento é um processo simples, rápido e funciona da seguinte maneira: o hemocentro coletará uma amostra de sangue para a tipagem do Sistema HLA e o doador ficará cadastrado em um Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e poderá ser chamado para a doação da medula óssea, caso haja compatibilidade.
Os interessados devem ter entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresentar doenças, como as infecciosas ou as hematológicas, por exemplo, e apresentar documento oficial de identidade com foto, além de preencher os formulários: ficha de identificação do candidato e termo de consentimento.