Começou na quinta-feira, 5, a 2ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. O evento é realizado no auditório do Colégio Estadual Armando Nogueira e vai até sábado, 7. Outras três macro conferências foram realizadas em Brasileia, Cruzeiro do Sul e Rio Branco, para que a sociedade apresentasse as principais reivindicações de saúde que irão compor o relatório estadual de propostas.
Em dezembro, o Acre participará em Brasília, da etapa nacional onde serão apresentadas as propostas acreanas para o documento que irá reunir as demandas do país para a saúde dos trabalhadores.
“É nesse momento que o protagonismo da sociedade poderá apresentar proposta que efetivem o direito e o dever que está na constituição brasileira, para que o trabalhador tenha vez e voto dentro do processo de implementação das políticas de saúde”, disse o representante do Ministério da Saúde (MS), Fernando Nunes.
No Acre, as principais reivindicações são pela melhoria das condições de trabalho, melhor atendimento médico e facilitação do acesso à previdência. “Com essas propostas apresentadas, esperamos que os políticos, de uma forma geral, possam utilizá-las para a criação de leis, e a implantação de políticas públicas de saúde adequadas às demandas da sociedade”, ressaltou o presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Elenilson Souza.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), os resultados das conferências ajudam na escolha dos programas e projetos de prestação de serviços em saúde. “Então, tudo o que se faz em saúde, no geral, incialmente foi discutido em uma conferência como esta. É a sociedade dizendo quais são as prioridades para a política pública de saúde”, destacou o secretário adjunto da Sesacre, Irailton Lima.