No Acre, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) realiza a vigilância das síndromes respiratórias, inclusive a influenza H1N1, para saber quais vírus estão circulando no estado.
De acordo a responsável pela área técnica da Influenza da Sesacre, Tânia Bonfim, o H1N1 continua circulando no Brasil desde a pandemia de 2009, quando o vírus entrou no país e acometeu milhares de brasileiros com a doença.
Ela ressalta que hoje não há motivo para preocupação, uma vez que a população já entrou em contato com o vírus e a maioria adquiriu imunidade. Além disso, o Ministério da Saúde (MS) distribui, gratuitamente, vacina e medicamento para imunizar e tratar a doença.
“O estado está preparado e capacitado para atender os casos de influenza, em especial o H1N1, que, embora hoje seja considerada uma gripe comum, ainda causa medo e preocupação nas pessoas”, garantiu Tânia Bonfim.
No Brasil, a vacina contra o vírus H1N1 foi incluída no calendário vacinal, com o objetivo de imunizar a população, principalmente aqueles que têm fator de risco para complicações: crianças menores de dois anos, idosos, gestantes, indígenas e pessoas com doenças crônicas (doenças respiratórias, cardiológicas, hepáticas, renais, diabetes e outras).
Dados da Vigilância Epidemiológica apontam que, em 2014, foram registrados dois casos de influenza H1N1 no Acre. Os pacientes ficaram internados para tratamento e receberam alta sem complicação da doença.
Vigilância
Além das ações de rotina, a Sesacre realiza a vigilância sentinela nas unidades hospitalares. Na capital, três unidades fazem essa vigilância: as unidades de Pronto Atendimento (UPA Tucumã e 2º Distrito) e o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). No interior, o Hospital das Clínicas Raimundo Chaar, em Brasileia.