A cada minuto, oito pessoas deixam seu país para fugir de guerras, perseguições e terror. O 20 de junho é o Dia Mundial do Refugiado, uma data promovida para incentivar a reflexão sobre a dura realidade enfrentada por pessoas que se veem obrigadas a buscar alternativas para sobreviver em outra pátria.
A agência da ONU para refugiados (ACNUR) divulgou nesta manhã que o número de refugiados, requerentes de asilo e deslocados internos em todo o mundo ultrapassou pela primeira vez na era pós-Segunda Guerra Mundial os 50 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados no relatório anual “Tendências Globais” do ACNUR.
Neste ano ficou mais evidente a colaboração do Brasil com o deslocamento de imigrantes no país, em sua maioria haitianos. Já passaram pelo Acre mais de 24 mil imigrantes. Contudo, 120 refugiados ainda recebem apoio no abrigo de Rio Branco – local que é a base para acolhimento humanitário do Estado.
O secretário de direitos humanos Nilson Mourão declara: “Trata-se de uma atitude humanitária receber pessoas que são vítimas das mais diferentes situações opressivas, como guerras, disputas religiosas, étnicas e desastres ambientais. Nós, aqui no Acre, estamos sempre de portas abertas para cumprir essa missão”.
O Haiti reúne as dificuldades de recuperação de terremotos, que foram avassaladores. As principais consequências da tragédia são a pobreza e a crise alimentar enfrentada pela população. A diáspora do Haiti espalhou cerca de 4 milhões dos seus habitantes pelo mundo.