Maria Andreza Aragão, 22 anos, moradora do Jordão, fez o curso técnico de Agroecologia na Escola da Floresta, unidade do Instituto Dom Moacyr (IDM). Andreza foi nomeada técnica do núcleo da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) na cidade. Ali dá assistência aos produtores rurais e acompanha a produção de hortas comunitárias, cultivadas pela população local.
O governo doa as sementes aos produtores, que plantam e colhem para o seu sustento, com o objetivo de ainda produzir legumes e verduras para a comercialização no mercado. Muitos indígenas das proximidades também estão adquirindo as sementes e fazendo o plantio em suas aldeias.
“No curso aprendi como trabalhar com a terra e voltei para a minha cidade, onde moram meus familiares. Tenho muito a contribuir aqui, não só na área rural, mas urbana, onde estamos com um trabalho de construção de canteiros suspensos em cada residência, para que muitos tenham sua própria produção de hortaliças e possam enriquecer sua alimentação”, mencionou Andreza.
O sucesso da ex-aluna é apenas um dos exemplos dos que puseram em prática a formação profissional, seja na área de florestas, serviços e saúde, ou na de gastronomia e hospitalidade, executada nos 22 municípios do Acre pelo governo do Estado, em parceria com o governo federal.
Rita Paro, diretora-presidente do IDM, ressalta a relevância da formação técnica e profissional: “Com os cursos, os filhos de produtores fortalecem as comunidades rurais, inibindo a migração para outras localidades, trabalhando de forma sustentável a produção e o manejo dos recursos naturais e contribuindo para a melhoria de qualidade de vida das famílias acreanas”.