Nos últimos anos o governo do Acre tem alcançado grandes avanços na área da saúde pública. Somente no primeiro mês de 2015 já foram realizados oito transplantes, sendo dois de córneas, dois de fígado e quatro de rins, no Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco, por meio da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/Acre).
A CNCDO/Acre é responsável por coordenar e executar o processo de transplantes de órgãos e tecidos no estado. Segundo a coordenadora da Central de Transplante, Regiane Ferrari, o procedimento para a realização dos transplantes vai além de captar e transplantar os órgãos.
“O serviço de transplante é dividido em três grandes grupos, que são: a Organização na Procura de Órgãos (OPO), que é responsável por detectar o doador em potencial; a Central de Transplantes, onde nós organizamos toda a questão da logística, parte burocrática e legal do serviço; e a equipe médica transplantadora, que acompanha o pré, o durante e o pós-cirúrgico”, esclarece a coordenadora.
Desde a implantação, em 2006, da Central Estadual de Transplantes, já foram realizados 248 transplantes, sendo 176 de córneas, 66 de rim e seis de fígado.
Procura diária
De acordo com enfermeira plantonista da OPO, Lucimar Sampaio, diariamente é realizada busca ativa nas unidades hospitalares, identificando potenciais doadores. “Todos os dias um plantonista da OPO faz a busca ativa no Huerb, Hospital da Criança, IML e HC em busca de potencias doadores. Vale ressaltar a importância da integração entre essas unidades para que seja encontrado um possível doador”, disse.
A realização dos transplantes é um grande avanço e envolve um número considerável de profissionais. São médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos – entre outros – empenhados para que o transplante seja realizado da melhor forma possível.