O leitor já parou para pensar de onde sai a água que chega à sua torneira? E por quais processos passa antes de ficar cristalina, pronta para o consumo? No Acre, a água consumida pela maioria da população vem dos mais diversos mananciais que banham as cidades. Na capital é o Rio Acre, já em Cruzeiro do Sul é o Igarapé São Salvador, em Feijó, o Rio Envira, para mencionar alguns exemplos.
A água captada dessas fontes é levada para estações de tratamento e passa por alguns dos procedimentos gerais para o tratamento, que são: floculação, decantação, filtração e cloração. O governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), gasta cerca de R$ 17 milhões por ano em produtos químicos.
Em Rio Branco, por exemplo, o governo investe anualmente R$ 10 milhões em produtos, para tratar a água necessária a uma população com mais de 300 mil habitantes. É na capital acreana onde existe o maior sistema de abastecimento do estado, com duas estações de tratamento em operação 24 horas. Juntas, elas produzem quase 130 milhões de litros por dia.
A água que chega à torneira do consumidor sai dos mananciais captada por meio de bombas, é levada para as estações de tratamento, onde recebe os produtos químicos, e em seguida vai por meio de adutoras para os sistemas de reservação. A partir desses reservatórios gigantes, espalhados pelas regionais das cidades, é que o Depasa distribui água para as residências.
E a água é boa, mesmo? O biólogo Filogônio Cassiano Ribeiro, o “Filó”, responsável pelo laboratório de qualidade das estações de tratamento de água do Depasa, garante que é de excelente qualidade. “Nós analisamos diariamente amostras dessa água. Eu garanto que é própria para o consumo. Na minha casa eu só bebo água do Depasa”, afirma.