Marina Brandão é uma paulistana que há seis anos reside no Acre. Atraída pelos encantos da floresta, escolheu uma área de preservação ambiental, em Rio Branco, para morar e curtir a aposentadoria.
Ela vive em uma casa simples e muito aconchegante, cercada de árvores e plantas. No quintal, de cerca de dois mil metros quadrados, há mais de dez espécies de árvores frutíferas, além de uma horta com diversas qualidades de verduras e ervas medicinais.
Porém, o que chama mais atenção na casa de Marina é o sistema de reaproveitamento de água que ela utiliza. Toda água usada na cozinha, na lavadora de roupa e até no banho é reaproveitada para regar as plantas.
Canos conectados às pias e ao banheiro levam a água até as plantas, que ficam próximas à casa. Por reutilizar a água, Marina prefere usar sabão ecológico, que não polui o solo.
“Esse sistema é muito barato e viável. Economizo água, mantenho minhas plantas regadas e colaboro com o meio ambiente”, diz Marina. “Gasto cerca de cem litros de água por dia. E gasto mais porque tenho que dar banho na Mel, minha cadela”, brinca.
O lixo orgânico também tem destino ecológico. No fundo do quintal, uma composteira recebe todo o resto de alimentos e cascas de frutas. “Em São Paulo, a compostagem é trabalhosa, pois temos que ficar revirando o lixo e molhando para manter a umidade. Mas o Acre é abençoado, o clima daqui favorece em tudo”, avalia.