Servidores da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) de Rodrigues Alves se reuniram na manhã desta segunda-feira, 6, com o gestor da pasta, Glenilson Figueiredo. O encontro faz parte de uma série de visitas que vêm sendo realizada para definir as estratégias da secretaria em cada município. A Seaprof possui 28 escritórios espalhados por todas as cidades do Acre e cerca de 800 servidores.
Em Rodrigues Alves, foram traçadas as metas de atividade, e os servidores tiveram a oportunidade de explanar as principais dificuldades para o apoio aos produtores familiares. “Nossa principal dificuldade é a falta de estrutura. Para ampliarmos o trabalho de assistência técnica precisamos de caminhão e barcos”, afirma Neusa Paes, servidora pública.
Durante o encontro, Glenilson anunciou medidas que devem facilitar o trabalho dos técnicos que prestam assistência aos produtores familiares do município. “Não é segredo que a realidade financeira atual não é confortável. Precisamos da criatividade e união de todos os servidores para garantir o aumento da nossa produção. Mesmo assim, vamos fazer todos os esforços para trazer um caminhão aqui para o município e contratar pelo menos três barqueiros para escoar a produção dos ribeirinhos”, destacou o secretário.
Reunião com sindicato rural
Glenilson Figueiredo também se reuniu com produtores no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rodrigues Alves. A intenção é fazer uma avaliação dos trabalhos realizados pela Seaprof nos últimos anos e definir novas ações estratégicas que garantam o aumento na produção rural.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Marcos Aurélio Lima, elogiou o encontro. “Pela primeira vez a gente recebe a visita de um secretário da Seaprof no nosso sindicato. Por isso, temos a certeza de que essa parceria vai ser ampliada.”
Os cerca de 50 produtores familiares presentes à reunião tiveram a oportunidade de explanar suas principais dificuldades. Foram apontadas como entraves para o crescimento da produção o pequeno número de técnicos e as condições dos ramais que dificultam o escoamento da produção.
“Estamos aqui para ouvir as pessoas. São os produtores rurais que sabem quais suas dificuldades, que sabem o que é prioridade. São essas pessoas que colocam os alimentos na mesa de todos nós. Vamos resolver todos esses entraves de acordo com as nossas condições”, explicou o gestor.