Após um mês parado em consequência da alagação do Rio Acre, os leilões de gado voltam a ocorrer, nas terças e quintas no Tatersal Alemão, localizado no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco. E o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) segue com sua atividade de controle dos animais.
São leilões comerciais onde são leiloados em média 1000 animais por evento. O Idaf tem o trabalho de acompanhar e entrada e a saída do gado no Parque de Exposições. Antes de o animal chegar a Rio Branco é preciso emitir uma guia de trânsito de animais (GTA) pela da internet, isso possibilita saber a quantidade de cabeças de gado vão chegar para o leilão.
Assim, quando chega a Rio Branco o Idaf recebe e já sabe a quantidade, de qual propriedade e de qual município o animal saiu. “A gente recebe e faz o lote, pois já sabemos a origem do animal. No outro dia já sabemos quais animais vão ser liberados e para quem”, diz o médico veterinário e responsável pela Unidade Local de Defesa Agropecuária, Francisco Ferreira.
O diretor-presidente do Idaf, Mamed Dankar, destaca a evolução que gado acreano teve nos últimos 10 anos, após receber o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal como livre de febre aftosa. “Como estamos no status de não ter febre aftosa, as pessoas investem mais no manejo, na criação, na genética. A nossa carne é um produto que tem qualidade e temos competitividade com os outros mercados”.