Durante conversa com o secretário adjunto de Agricultura e Pecuária, Fernando Melo, nesta quarta-feira, 22, o governador Tião Viana recebeu a notícia de que o Acre busca a autossuficiência na produção de milho. A boa notícia é resultado de investimentos do governo em tecnologias para o campo, para o setor industrial e em programas de incentivo, como a mecanização que favorece a plantação e o cultivo de grãos em longa escala.
Para o governador, esse resultado demonstra um Acre forte, que produz, gera renda e consolida o setor industrial e a economia. “Esse é o forte da expansão da produção, e o papel do governo é esse: planejar, investir e incentivar os produtores para elevar os resultados da cadeia produtiva”, destacou.
Fernando Melo contou que todo o milho consumido, sobretudo para a engorda de pintos e frangos, é produzido no Acre. “Substituímos as importações e agora somos autossuficientes”, comemorou.
As empresas Acreaves e Dom Porquito – fruto de parcerias público-privadas em Brasileia – são as principais consumidoras de milho no estado. Segundo o proprietário, Paulo Santoyo, durante muito tempo o Acre não produzia milho suficiente, então a maioria precisava ser comprada de outros centros.
“Oitenta por cento do milho que nós comprávamos vinha de fora. Apenas 20% era daqui. Hoje, a Acreaves e a Dom Porquito consomem, em média, 34 mil sacas por mês, o que soma cerca de 25 mil toneladas por ano. Todo esse milho é produzido aqui, nenhum grão vem de fora”, contou o empresário.
Santoyo estima ainda que no próximo ano serão quase 40 mil toneladas para atender as duas empresas, considerando a previsão de expansão no setor de aves e suínos.
Fortalecimento agroindustrial
Esse modelo de resultados na agricultura nem sempre é imediato. É necessário construir uma cadeia gradual com a inserção da tecnologia no campo, procedida pela industrialização que visa levar o produto ao consumo. Esse ciclo compõe uma cadeia, a qual o governo atua como principal incentivador em todos os setores.
A mecanização, a instalação de silos graneleiros, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a mecanização agrícola, a industrialização e a implantação dos galpões compõem esse ciclo que ruma ao desenvolvimento.
“O resultado não seria outro, senão uma cadeia autossuficiente, que não existiria sem o planejamento do governo, sem as condições que são dadas aos produtores para a inserção de seus produtos no mercado”, finalizou Santoyo.