“Por mais que a gente já saiba a profissão que quer, é sempre bom ter a orientação psicológica profissional”, disse Bruna Maria Pacífico de Moraes. A estudante tem 16 anos e cursa o ensino médio na Escola Heloísa Mourão Marques, em Rio Branco. Junto com outros 200 alunos do colégio, ela se submeteu nesta quinta-feira, 23, voluntariamente, ao teste de orientação profissional.
Se fosse pago, cada estudante gastaria em torno de R$ 1.500. “O teste não é obrigatório. O aluno e a família decidem se querem esse serviço que oferecemos para auxiliá-lo”, explica Cleide Prudêncio, diretora de inovação da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).
A estimativa de atendimento para este semestre é de 1.110 alunos do 3° ano do ensino médio, em seis escolas de Rio Branco (Lourival Sombra, Alcimar Nunes Leitão, Humberto Soares da Costa, Heloísa Mourão Marques, Clícia Gadelha e Colégio Estadual Barão do Rio Branco). No segundo semestre serão atendidas outras escolas. “A boa escolha faz a pessoa ser mais feliz, acreditar em si mesma e ser melhor como profissional”, destacou Vera Alice Pereira, coordenadora psicopedagógica da SEE.
O projeto inclui palestras, aplicação de questionários, testes, estudos específicos da profissão e entrega dos resultados. São considerados também os interesses, valores, personalidade, habilidades (aspirações) e limites (possibilidades) de cada um.
A atividade é desenvolvida por meio de parceria entre a SEE e a universidade particular Uninorte, com equipe formada por professores, psicólogos, historiadores, pedagogos e estagiários de psicologia. “Traz um conhecimento amplo para a nossa profissão, além de podermos auxiliar o futuro profissional a seguir na carreira adequada”, orientou Mônica Cunha Cezário de Souza, aluna do 7° período de psicologia.