O porta-voz do governo, Leonildo Rosas, acompanhado da secretária de Comunicação, Andréa Zílio, reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira, 20, para falar sobre a situação dos imigrantes no Acre. Na oportunidade, ele afirmou que, em conversa com o governo federal, o governo do Acre e a prefeitura de São Paulo, foi decidido pela suspensão temporária da ida de imigrantes para São Paulo.
Leonildo Rosas deixa claro que o convênio com o governo federal, via Ministério da Justiça, permanece. O porta-voz ressaltou que o destino dos imigrantes não é decidido pelo governo do Estado. “Eles escolhem o destino que desejam seguir viagem. Prova disso é que, dos 36 mil imigrantes que já passaram pelo Acre, apenas 50 permanecem em terras acreanas”, frisou.
O governo do Acre mantém seu posicionamento de entregar o gerenciamento do abrigo ao governo federal. Desde que foi feito o anúncio, na primeira quinzena de abril deste ano, conversas estão sendo mantidas, permanentemente, para que a transição seja feita.
“O governo do Estado não tem mais condições de assumir a responsabilidade pela acolhida dos imigrantes. Para se ter ideia, nesta terça-feira, 19, chegaram ao Acre 220 imigrantes. Nos últimos cinco anos, recursos na ordem de R$ 10 milhões já foram gastos”, pontuou Rosas.
Quanto à polêmica envolvendo afirmações da prefeitura de São de Paulo de que teria reclamado da falta de aviso do governo do Acre no envio dos imigrantes à cidade, Leonildo Rosas esclareceu que a mediação deve ser feita pelo governo federal.
Visando resolver o problema da melhor forma possível, o governador Tião Viana tem reunião agendada nesta quinta-feira, 21, com a Casa Civil da Presidência da República.