Nesta segunda-feira, 25, comemora-se o Dia do Massagista. A profissão obteve reconhecimento legal no Brasil em 1961 e mantém atuação por meio da massagem no campo da estética, desporto, prevenção de sequelas físicas, emocionais e mentais, além de promover a saúde e harmonização do indivíduo.

No Acre, o ofício tem obtido espaço na saúde pública por meio dos cursos  de automassagem e também de shantala para bebês, os quais cerca de 900 pessoas já concluíram em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. O massoterapeuta Bento Marques, responsável pelo projeto, afirma que ambos partiram de uma iniciativa da primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida.

“É uma proposta para que a população possa conhecer outras possibilidades de cura e de harmonia. Não temos essa iniciativa no meio privado. As técnicas estão sendo ensinadas gratuitamente nas maternidades, hospitais e secretarias do Acre. Sinto-me muito feliz e agradecido com o incentivo à minha profissão”, relata Marques.

Os projetos de massoterapia executados pela Divisão de Terapias Complementares da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) buscam garantir aos servidores, pacientes e profissionais de diversas áreas da saúde mais qualidade de vida e aprendizado por meio do ensino da teoria e prática das técnicas de relaxamento.

Benefício pessoal e social

A servidora pública Eronildes Castelo atua como massagista há 18 anos para complementar sua renda. Ela garante que os benefícios da massagem não são apenas financeiros, mas também emocionais, para os profissionais da área.

“Decidi me profissionalizar e trabalhar para ajudar outras pessoas, além de incrementar minha renda. Aqui no Acre, a massoterapia, que é uma técnica milenar, precisa ser incluída definitivamente como terapia complementar, com uma equipe formada para exercer a função com métodos de massagem, floral, fitoterapias e acupuntura, de modo acessível à sociedade”, declara a profissional.