No segundo dia do seminário e workshop de fomento, assistência técnica e extensão rural para a produção sustentável, realizado pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), os gerentes e técnicos dos 22 municípios do estado participam de uma apresentação do trabalho desenvolvido em todas as cadeias produtivas que estão sob a responsabilidade da secretaria.
Durante a manhã desta sexta-feira, 22, os coordenadores das cadeias produtivas puderam apresentar aos participantes os avanços, gargalos e desafios no ano de 2015 para a consolidação da atividade produtiva familiar.
São nove as cadeias produtivas: castanha, borracha, frutíferas, grãos, pescados, farinha, açaí, hortaliças e mel.
O fortalecimento dessas cadeias representa aumento na produção agrícola e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida dos produtores acreanos. “Esse seminário fortalece a parceria com os núcleos da Seaprof no interior. São os nossos técnicos os responsáveis pelo contato direto com os produtores”, afirma Diana Braga, coordenadora da cadeia produtiva da castanha.
Para o sucesso da atividade produtiva é preciso que os programas cheguem a todo o estado. Exemplo disso vem da piscicultura – nos últimos quatro anos foram construídos mais de cinco mil açudes em todos os 22 municípios.
“Com esse encontro a gente consegue ajustar os investimentos nas cadeias produtivas. No nosso caso, queremos construir pelo menos mais cinco mil açudes ao longo dos próximos anos”, explica Wallace Batista, coordenador da cadeia produtiva da piscicultura.
Para quem vai ser responsável por levar a oferta de investimentos das cadeias produtivas aos produtores, a explicação dos coordenadores é de fundamental importância para a prestação de uma boa assistência técnica. “O resultado disso vai ser uma melhor produção em todo o Acre”, explica Adelson Gonçalves, gerente do escritório da Seaprof em Epitaciolândia.