Tornar visível a situação das mulheres negras, expor as dificuldades e, principalmente, promover sua acessibilidade às políticas públicas são alguns dos objetivos da 3ª Quinzena da Mulher Negra, que será realizada no Acre de 16 a 30 de julho.
Para discutir a programação, instituições governamentais e não governamentais se reuniram na manhã de terça-feira, 2, na Secretaria Municipal Adjunta da Mulher (Semam). A Quinzena é alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho.
A data foi designada em 1992 para propor uma reflexão do papel das mulheres negras nesses continentes. O evento propõe uma série de atividades que vão tratar as especificidades de cada problema que envolve as mulheres negras e demandam políticas públicas.
“A ajuda de parceiros na elaboração de uma agenda extensa para a construção de estratégias de enfrentamento ao racismo, discriminação, preconceito e outras desigualdades raciais e sociais é de suma importância. Grandes avanços já foram registrados nas áreas de saúde, educação, segurança”, afirma a chefe do Departamento de Promoção da Igualdade Racial da Sejudh, Almerinda Cunha.
As atividades também serão levadas para Brasileia e Xapuri. Segundo a secretária Adjunta da Mulher em Rio Branco, Graça Lopes, “a ideia é estabelecer, nesses quinze dias, ações para serem implementadas”.