A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) deu início às visitas aos criadores de abelhas. O objetivo é levantar informações para a produção de um completo diagnóstico que retrate a atual situação dos produtores rurais que decidiram criar abelhas sem ferrão para a produção do mel, a chamada meliponicultura.
Com o desafio de aumentar a produção do mel no Acre, a Seaprof quer conhecer as dificuldades dos produtores, os desafios para que a produção cresça e as experiências de sucesso na atividade. Ao todo, deverão ser visitados 1.024 produtores em 12 municípios.
Nesta quinta-feira, 18, equipes que trabalham na cadeia produtiva do mel visitaram produtores de Feijó, Tarauacá e Rio Branco. Um desses produtores é Maria Paulina da Silva. Moradora do ramal Belo Jardim III, distante 9 quilômetros da BR-364 na capital acreana, ela recebeu do governo do Estado, junto com o marido, 45 caixas para a criação das abelhas e a produção do mel. O negócio vem dando certo.
É tanto que a produtora quer ampliar a criação de abelhas. “Estamos satisfeitos porque conseguimos uma boa renda com a venda do mel aqui mesmo na nossa comunidade. A procura é tanta que a gente nem precisa levar até a cidade para vender. Queremos mais caixas para aumentar a criação de abelhas”, afirma. A atividade é rentável. Cada litro do puro mel é comercializado ao preço de 100 reais.
Com o diagnóstico em mãos, será possível identificar quais as correções necessárias no programa e aumentar a produção de mel no Estado. “O diagnóstico vai ser importante para ter um panorama da atividade. Há produtores que não estão mais interessados em criar abelhas. Nesses casos a gente passa as caixas para produtores como esses, que são exemplos de boa produção”, destaca Edna Costa, coordenadora da cadeia produtiva do mel na Seaprof.