Será no próximo dia 28 a 10 edição da Parada Gay em Rio Branco. Para tratar de assuntos como segurança e outros serviços disponibilizados por órgãos governamentais que apoiam a realização do evento, a secretária de Estado de Turismo e Lazer, Rachel Moreira, concedeu coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 19, junto ao presidente da Associação de Homossexuais do Acre (Ahac), Germano Marino, e autoridades.
Segundo Germano, a Ahac não possui recursos públicos para a realização da parada, no entanto, buscou reunir os órgãos parceiros para convidar toda a população a participar desse movimento, que se concentrará em frente ao Colégio de Aplicação e seguirá até o Mercado Velho. O encerramento será marcado com um show musical.
“Não seremos tolerantes com qualquer tipo de incitação à violência. Queremos mostrar que todos nós podemos viver essa pluralidade, cada um com suas diferenças, mas vivendo em paz e em harmonia”, pontuou Germano.
Rachel Moreira destacou que levantamentos feitos pela Setul apontam que a Parada Gay é um dos eventos que mais atrai turistas ao Acre. Dessa forma, a secretária apoia a realização fazendo a articulação das autoridades e órgãos púlicos, como os de segurança, trânsito e vigilância sanitária.
“É um evento que já compõe nosso calendário estadual, e nós buscamos mobilizar os parceiros para que todos tenham uma festa à altura do movimento”, destaca.
À coletiva também compareceram o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, e o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Acre, Marco Aurélio Ribeiro, que responde interinamente pela pasta.
“Teremos cerca de 100 policiais atuando durante a festa, cercados de todos os cuidados para que o movimento mantenha esse processo ideológico que já vem construindo”, disse Emylson.
O promotor concluiu: “Algumas situações pontuais já foram identificadas para que não voltem a ocorrer, por isso, é tão importante que os participantes tenham a consciência de agir dentro da legalidade, para que não haja a ruptura desse diálogo que a sociedade vem tendo com os direitos das minorias”.