Historicamente, o Acre enfrenta eventos extremos pelo menos duas vezes ao ano. São as grandes enchentes e o período de seca. Além de influenciar diretamente a vida da população, essas mudanças refletem em diversos setores da economia e no campo de políticas públicas adotadas pelo governo. Por isso torna-se cada vez mais necessário que o poder público invista em ações preventivas também.
Para subsidiar uma estratégia de adaptação às mudanças climáticas, o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC) do Acre realiza nesta terça-feira, 30, a primeira Oficina de Planejamento Público em Adaptação às Mudanças Climáticas.
O treinamento visa capacitar técnicos e gestores públicos de diferentes setores e fazer um levantamento preliminar de quais as potencialidades do Estado para a construção de uma estratégia de adaptação. Para a diretora-presidente do IMC, Magaly Medeiros, a oficina é um passo importante para que o governo possa trabalhar com mais segurança durante os eventos extremos.
“Agora não estamos trabalhando em socorrer as pessoas. O momento é de nos prepararmos para que possamos enfrentar com maior tranquilidade, e maior segurança, qualquer tipo de evento extremo que venha a ocorrer por conta das mudanças climáticas”, disse.
A vice-governadora Nazareth Araújo, participou da abertura do evento e explicou que o governo conta com o apoio dos parceiros para obter êxito na execução das ações que serão discutidas durante a oficina.
“Essa oficina é uma iniciativa do IMC, em parceria com a WWF e com os mediadores do evento, que pertencem a um grupo de estudos sobre mudanças climáticas da Fundação Getúlio Vargas. Esses eventos extremos causam transtorno à população em diversos âmbitos, inclusive desesperança nas pessoas, que têm suas vidas alteradas. A oficina é um passo preparatório muito importante para que possamos enfrentar os próximos eventos”, ressaltou a vice-governadora.