Os técnicos responsáveis pela cadeia produtiva do mel na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) estão acompanhando os criadores de abelhas com ferrão na colheita do mel.

Nesta semana, o trabalho foi na propriedade do apicultor Francisco Genival Maia, no Bujari. Os apicultores esperaram a chegada do verão amazônico para começar a colher o mel, já que a época de poucas chuvas proporciona maior produção nas colmeias.

A primeira etapa são os equipamentos adequados. O próximo passo é conferir as colmeias. Genival, acompanhado do filho, retira, com todo o cuidado, os quadros com os favos produzidos pelas abelhas, que são levados para a casa do mel, como é chamado o local onde se verifica o processamento que vai resultar no produto final, pronto para ser comercializado.

Produção de mel cresce com o apoio do governo do Estado

Genival Maia cria abelhas há mais de uma década. Com o apoio do governo, a produção tem crescido. Atualmente, o produtor rural tem 100 colmeias, que produzem por ano 2,5 mil litros de mel. A comercialização da produção é garantida – todo o mel é vendido para uma rede de supermercados em Rio Branco.

O cultivo das abelhas se tornou para a família de Genival a principal fonte de recursos. Ele conta o segredo do sucesso: “O segredo é o amor à profissão. Tenho descoberto, ao longo dos anos, que apicultura no Acre é diferente do resto do país por causa das condições climáticas e do tipo de vegetação. A gente vai observando e descobrindo as técnicas para que as abelhas produzam mais”, explica Genival.

A Seaprof e Emater acompanham e prestam assistência técnica aos criadores de abelhas como Genival. A extensionista rural Maria Nogueira de Queiróz fala como é gratificante verificar o resultado dos esforços do governo. “É muito bom voltar ao produtor e presenciar a melhoria na sua qualidade de vida. Isso mostra como a atividade é importante para essas pessoas.”