O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) continua sendo lançado pelo governo do Estado. Durante a quarta-feira, 29, foi a vez de os agricultores de Brasileia e Epitaciolândia, na região do Alto Acre, começarem a entrega de seus produtos.
O PAA, que já tem grande importância social por garantir a compra da produção rural dos produtores familiares e a segurança alimentar de estudantes e pessoas atendidas por entidades sociais sem fins lucrativos, tem uma dimensão ainda maior nos dois municípios. Brasileia e Epitaciolândia fazem parte dos locais mais atingidos pela enchente do Rio Acre este ano.
Centenas de produtores ribeirinhos perderam boa parte de sua produção. A compra dos produtos pelo programa ajuda os agricultores a recuperarem o prejuízo provocado pela alagação.
Antonio Alves é um dos beneficiados em Epitaciolândia. “Esse programa ajuda muito o produtor rural. Melhora a nossa vida e das entidades que recebem os nossos produtos”, afirma.
E a mudança não é apenas na vida dos agricultores. Com os recursos movimentados a partir do programa, direta e indiretamente, toda a população das duas cidades é beneficiada.
Em Epitaciolândia e Brasileia, o PAA adquire a produção de 226 produtores, doa alimentos para 41 entidades e vai movimentar durante o ano de 2015 quase R$ 800 mil.
“Esse programa tem sido fantástico para o pequeno produtor. Só temos a agradecer e comemorar essa parceria, que melhora a nossa vida”, destaca Silvânia de Lima, presidente da Associação de Produtores Rurais Santa Fé, em Epitaciolândia.
Reconhecimento da importância do PAA
Leila Galvão, que foi prefeita de Brasileia durante oito anos e hoje é deputada estadual, sabe da importância de dar apoio aos produtores rurais. “É preciso reconhecer e agradecer todo o apoio que temos recebido dos governos federal e estadual na valorização dos pequenos produtores”, destaca.
Glenilson Figueiredo, gestor da Seaprof, falou sobre o programa na região do Alto Acre. “Aqui temos um fator social ainda maior, já que esses produtores sofreram com a enchente. O PAA representa o resgate da dignidade dessas famílias produtoras rurais”, avalia.