Os médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) participam nesta segunda-feira, 3, de uma capacitação oferecida pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O objetivo é discutir as principais normativas do ministério que garantam a sanidade na produção de aves no país e atendam as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Quando se fala em avicultura, o Brasil é destaque mundial. É o que mais exporta, comercializando carne de frango para 155 países, sendo o terceiro maior produtor no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e a China.
O Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) normatiza a política de prevenção e controle das enfermidades que podem comprometer a produção de aves. Principalmente, da influenza aviária e a doença de Newcastle.
Não existem registros das duas patologias no Brasil. Mesmo assim, os órgãos de saúde animal se mantêm vigilantes para garantir a sanidade das aves no país. “Não temos registros, por isso precisamos ficar alerta. Países como os Estados Unidos já tiveram prejuízos bilionários em razão dessas doenças. Por isso estamos trazendo nossos técnicos de todo o Estado para comprovarmos que não há incidência no Acre”, destaca Mamed Dankar, diretor-presidente do Idaf.
O próximo passo agora é coletar sangue das aves para que sejam feitos exames que indiquem a sanidade dos animais. “Essa é uma diretriz normal para todos os Estados. Precisamos, por meio dos exames, provar diagnosticamente para o resto do país que o Acre está livre dessas duas doenças”, afirma Loren Kely Babinsky, coordenadora do Departamento de Avicultura no Idaf.