Durante o período do verão amazônico aumenta o número de registros de queimadas nas zonas rural e urbana pelo Corpo de Bombeiros. A combinação do tempo seco, com a baixa umidade do ar e o calor elevado, se tornam ingredientes para possíveis incêndios. Nas cidades, esse cenário pode proporcionar casos de grandes proporções, com perdas materiais e até de vidas.
Em muitos casos, o problema pode estar dentro de casa. “A fiação elétrica tem que estar em boas condições, pois os incêndios podem começar pela parte elétrica, com fios desencapados, instalação irregular e sobrecarga nas extensões (aglomerado de aparelhos ligados em uma única tomada)”, destacou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, Argemiro Santos.
As chamadas “queimadas urbanas”, por menores que sejam, são crimes ambientais passíveis de multas e processos. Caso ocorra um incêndio de grandes proporções, o Corpo de Bombeiros conta com três unidades em Rio Branco que estão preparadas com equipes, caminhões e equipamentos de combate a incêndios.
“Muitas vezes, o morador junta o lixo para atear fogo, mas não atenta para o que pode ocorrer. Ele acha que as chamas podem ser controladas sobre aquele amontoado, mas basta um vento para que o terreno todo se incendeie. E os que moram ao redor podem sofrer com o fogaréu. Isso sem falar na queima da vegetação”, disse Santos.