O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Segurança Pública realizou na quarta, 9, e na quinta-feira, 10, um treinamento prático-operacional. A cada seis meses, a atividade faz parte da rotina da tripulação do helicóptero Hárpia 01. Cinco pilotos e nove tripulantes participaram das qualificações.
Instruções de disparos com armas de fogo de dentro da aeronave, descida em rapel, embarque e desembarque, além de salto da aeronave para resgate aquático, são alguns itens estabelecidos. “Na atividade aérea, todo momento é delicado. É preciso ter segurança, acima de tudo. Nossos treinamentos sãos os mais próximos do real possível, pois precisamos estar com o condicionamento em forma para o dia a dia”, disse o sargento Alisson Peres, tripulante do Ciopaer.
Os tripulantes são treinados tanto para operações policiais quanto para resgates e primeiros socorros. Além do apoio aéreo em operações policiais, a aeronave pode ser útil para uma busca do Corpo de Bombeiros em casos de pessoas desaparecidas, monitoramento dos rios nos períodos de enchente e outras situações.
“Nossa região amazônica é coberta por florestas e tem situações e locais de pouso em que o helicóptero não consegue pousar e nós precisamos lançar um tripulante para fazer um resgaste ou até mesmo intervir em uma ocorrência policial, o rapel tem essa finalidade. Já o lançamento na água pode ser útil para um resgate de afogamento ou buscas a uma pessoa desaparecida”, explicou o comandante do Ciopaer, major Carlos Augusto Negreiros.