A 6ª edição do Festival Pachamama já tem data marcada: de 22 a 28 de novembro. O evento conta com o apoio do governo do Estado por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), da Fundação Aldeia de Comunicação (Fundac), da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e da Secretaria de Turismo e Lazer (Setul).
“O governo reconhece que o Festival Pachamama entrou para o calendário cultural do estado como um evento importante”, diz a secretária de Comunicação, Andrea Zílio.
Entre as novidades está a mostra Cinema e Água, com filmes relacionados ao tema. Já o Pacha Caboquinho é um trabalho que será realizado com as escolas, e terá uma programação com filmes infantis. E a mostra Ashaninka fará uma retrospectiva dos filmes daquela etnia para estudantes, que poderão conversar com os índios. Ainda, o festival contará com a presença e retrospectiva da filmografia do cineasta colombiano Luis Ospina, que está completando 70 anos de trajetória.
Sérgio de Carvalho, diretor do evento, destaca a importância do festival para o intercâmbio cultural. “O Pachamama não é só um festival de cinema, tem a integração cultural, a questão ambiental e todos esses conceitos nos diferenciam dos demais festivais”, afirma.
A organização do evento, juntamente com o prefeito de Rio Branco, Marcos Alexandre, está convidando os prefeitos de Porto Maldonado e de Cobija, o secretário de Cultura de La Paz e o ministro da Cultura da Bolívia, com o objetivo de fortalecer a troca cultural.
Festival Promissor
A revista LatAm Cinema, especializada na produção cinematográfica latina, selecionou o Festival Pachamama como um dos 25 jovens festivais mais promissores do mundo. “O Pachamama se converteu no evento cultural de maior visibilidade do Acre, em nível internacional, com matérias na Bolivia, Peru, Paraguai, Argentina, Cuba e México”, destaca Marcelo Cordeiro, um dos organizadores do evento.