De fósseis a geoglifos, os alunos do sexto ano da Escola Professora Raimunda Silva Pará, localizada na Cidade do Povo, divertiram-se com o aprendizado de educação patrimonial. As aulas expositivas e artísticas inovaram a forma de percepção do meio e foram promovidas pela equipe da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas (Seop).
“A ideia é que os alunos possam refletir sobre a valorização do patrimônio cultural e isso tem sido feito em interações e trabalho coletivo com as crianças e jovens da Cidade do Povo”, diz Cliverson Pessoa, mestre em antropologia.
O artigo 216, da Constituição Brasileira, considera que “V- os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico são patrimônio cultural brasileiro, e incube o poder público, com colaboração da comunidade a proteção desse patrimônio”.
Os bens materiais e imateriais constituem a identidade cultural. Suas expressões e valores são matérias da antropologia, paleontologia e arqueologia. No Acre, existem cerca de 400 geoglifos mapeados e esses sítios arqueológicos constituem uma das principais descobertas da arqueologia brasileira.
O encerramento foi com a oficina que teve como resultado a construção de maquetes. “A atividade concordam com o conteúdo que foi apreendido pelo grupo e tivemos um resultado satisfatório”, ressalta Cliverson.
O programa educacional atende a condicionantes legais recomendas pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Acre (Iphan/AC) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) visando a preservação local. Uma demanda importante devido ao tamanho do empreendimento da Cidade do Povo.