Durante os dias 21 e 22 a Viver Ciência, Mostra Acreana de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação recebeu aproximadamente 10 mil visitantes, estima a organização do evento.
“É importante, porque é um momento de conhecermos projetos que normalmente não vemos”, explicou Randélia Santos, estudante.
Promovida pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) e parceiros, a mostra teve a participação de escolas públicas estaduais e municipais, urbanas, rurais e privadas, bem como de expositores que apoiaram o evento.
Blocos do Campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, e o Instituto de Matemática, Ciências e Filosofia abrigaram as dezenas de atividades paralelas. “São professores e alunos construindo conhecimentos e estimulando a inquietação científica”, destacou Marco Brandão, titular da pasta.
Oficinas e minicursos para estudantes e professores
Em cada sala, uma prática diferente proporcionava a produção coletiva. Atividades de caráter mais teórico, como minicursos, compartilhavam novos conhecimentos e vivências. “O avanço da tecnologia pode e deve ser usado para a educação”, destacou o professor Rodrigo Silva Souza, do Insituto Federal do Acre (Ifac).
Mapas mentais, Tratamento de Imagem com Photoshop, ChemSketch: Programa de computador que ensina a desenhar estruturas orgânicas e a Matemática de Forma Lúdica no ensino especial foram alguns dos dezenas de temas tratados.
As crianças viveram ciência em diversos aspectos
A parceria com o Centro de Multimeios, da prefeitura de Rio Branco proporcionou recreação para as crianças. No espaço Brincando com a Ciência eles puderam interagir com projetos e exposições científicas.
Para o estudante Euzébio Monte Júnior, da Escola Raimundo Gomes de Oliveira, todos os estandes chamaram a atenção, mas o destaque foram as exibições do Planetário. “Vi as constelações, o espaço sideral, como se guiar pelas estrelas. Achei tudo muito legal”, explicou.
Feira de Ciências teve exibição de 75 projetos
A movimentação era intensa desde as primeiras horas da manhã quando os estantes começavam a ser montados. Os 75 projetos inscritos forma divididos em boxes e com datas específicas para cada um.
Alunos do Programa Especial de Aceleração da Aprendizagem, Poronga, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Alfa 100 movimentaram a única noite da Feira. “Noite rica, significativa e extremamente prazerosa”, destacou Emilly Areal, coordenadora do Poronga.
Expedições Científicas levaram a comunidade aos espaços de produção científica da Ufac. As boas práticas na gestão escolar foram compartilhadas com os visitantes. Palco Cultural, Papo Jovem, palestras e apresentação de pôsteres, Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores – LIFE, Cine Ciência e Concurso de blogs completaram a programação. “A comunidade já manifestou o interesse de que haja novamente a mostra e com mais dias. Vamos trabalhar para isso”, destacou Marco Brandão.
