O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) destinou R$ 1,3 milhão para investimentos do Parque Estadual (PE) Chandless, a única unidade de conservação e de proteção integral que está sob a administração do Estado.
O Arpa foi criado com o objetivo de expandir e fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) na Amazônia, proteger 60 milhões de hectares e assegurar recursos financeiros para a gestão dessas áreas, no curto e longo prazos, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.
O recurso será utilizado nas ações de integração com entorno, levantamento fundiário, demarcação, proteção e monitoramento da biodiversidade, em 2016.
Para definir as estratégias e de que forma os recursos das unidades serão gastos, a coordenadora do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Cristina Lacerda, e o gestor do parque, Jesus Rodrigues, participaram da oficina de Planejamento para Elaboração dos Planos de Trabalho e Planejamento de Insumos das Unidades de Conservação do programa Arpa, para o biênio 2016-2017, em Brasília.
“Muitos são os parceiros e programas que auxiliam na criação e implementação de áreas protegidas para a proteção da biodiversidade mundial em seus mais diversos ecossistemas, entre eles a Amazônia brasileira. Destacamos o Arpa, que inovou por considerar a gestão dessas áreas em escala regional, além de permitir a sustentabilidade financeira em longo prazo das Unidades de Conservação”, disse Cristina.
O Arpa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), gerenciado financeiramente pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), por meio do Banco Mundial, do banco alemão KfW, da Rede WWF e do Fundo Amazônia.