De acordo com a 5ª edição do Boletim Epidemiológico de 2016, divulgada na manhã desta sexta-feira, 12, pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), o Acre registra redução nas notificações de casos suspeitos de dengue, quando comparadas com igual período do ano passado.
De 3 a 30 de janeiro, foram notificados 1.321 casos suspeitos de dengue no estado, seis dos quais confirmados, 133 descartados e 1.182 estão em investigação e aguardam resultado laboratorial. Nenhum óbito foi registrado.
Já em 2015, em igual período, registraram-se 3.374 casos suspeitos, sendo que 2.099 (62,2%) foram confirmados e 1.110 (32,8%), descartados. Os dados apontam uma redução de 69,8% nas notificações de casos da doença e de 99,7% na positividade.
Zika vírus e microcefalia
Segundo o boletim, no estado estão sendo investigados 106 casos suspeitos de zika vírus, registrados nas unidades sentinelas, sendo 105 em Rio Branco e um em Brasileia.
Os casos suspeitos seguem em investigação epidemiológica e laboratorial. As sorologias foram encaminhadas ao laboratório de referência das regiões Norte e Nordeste, o Instituto Evandro Chagas (IEC). Até o momento não há confirmação da circulação do vírus zika no Acre.
Quanto à microcefalia, foram registrados 19 casos na Maternidade Bárbara Heliodora, porém, até o momento, não houve confirmação de nenhum caso relacionado ao zika vírus.
“Esses casos estão em investigação epidemiológica e laboratorial para confirmação ou descarte. É importante destacar que existem outros agentes infecciosos causadores de microcefalia, como sífilis, toxoplasmose, HIV, citomegalovírus e herpes, por exemplo. Por isso, é necessário que toda gestante realize o pré-natal para investigação prévia”, informou Eliane Costa, gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Sesacre.
Chikungunya
No Acre, foram notificados 155 casos suspeitos de febre chikungunya, entre fevereiro de 2015 e 30 de janeiro de 2016. Desses, 114 foram notificados em Rio Branco, 18 em Xapuri, cinco em Cruzeiro do Sul e 18 em Brasileia.
Quatro notificações de Rio Branco já foram descartadas pelo laboratório de referência IEC – os demais estão sob investigação.