Os dados sobre dengue, zika vírus e febre chikungunya no Acre, até a décima semana epidemiológica, referente ao período de 3 de janeiro a 13 de março, foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) nesta terça-feira, 29, na oitava edição do Boletim Epidemiológico de 2016.
Segundo o informe, 453 casos suspeitos de febre chikungunya foram notificados no estado em 2016, sendo que 369 estão concentrados em Rio Branco, correspondendo a mais de 80% dos registros.
A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Eliane Costa, informou que em março o Laboratório Central de Rio Branco (Lacen) passou a realizar exames para diagnóstico da chikungunya, garantindo mais agilidade nos resultados das amostras encaminhadas pelas unidades de saúde do Estado.
Das 162 amostras analisadas pelo Lacen, 10 apresentaram positividade e 152 foram descartadas. Os municípios que apresentaram casos confirmados são: Rio Branco (6), Manoel Urbano (1), Cruzeiro do Sul (1), Brasileia (1) e Assis Brasil (1).
Além da chikungunya, seguem em investigação laboratorial e epidemiológica 630 casos suspeitos de zika vírus e 3.465 de dengue.
O estado investiga ainda 30 casos de recém-nascidos com microcefalia, para confirmar ou descartar a relação com o zika vírus, sendo que 27 são de mães residentes no Acre e três casos procedentes de Rondônia.
Para eliminar os criadouros do Aedes aegypti, o governo do Estado, em parceria com os municípios e com a ajuda do Exército, vem intensificando ações de combate, como, por exemplo, mutirões de limpezas nos bairros, bloqueios químicos, capacitação de profissionais, palestras nas escolas e unidades de saúde e visitas domiciliares realizadas pelos agentes de epidemias e comunitários de saúde.