O Plano Estadual de Políticas para as Mulheres do Acre foi apresentado aos secretários de Estado e suas equipes na manhã desta quarta-feira, 13. “O governo atua intensamente para que a igualdade de gênero seja garantida nas políticas públicas desenvolvidas no estado”, disse a vice-governadora Nazareth Araújo, durante o evento realizado em Rio Branco.
Com ações previstas para serem realizadas entre 2016 e 2019, o plano visa a garantia do respeito da igualdade de gênero e foi elaborado com base nas propostas da 4ª Conferência Estadual de Política para as Mulheres, realizada em 2015. Entre as ações previstas, o combate à violência e o empoderamento de trabalhadoras rurais estão entre as prioridades.
A exemplo de como o governo trabalha com a questão de gênero, a secretária de Estado de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, informou que, entre 2011 e 2015, o governo do Estado entregou casas a mais de sete mil mulheres chefes de família, somente na Cidade do Povo.
Mais de 1,3 mil mulheres foram treinadas e receberam equipamentos para atuar em áreas tradicionalmente ocupadas pelos homens. Essa ação faz parte da atuação da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN).
“O governo e suas secretarias estão sensíveis à necessidade de garantir a participação feminina nas políticas públicas do Estado”, ressaltou Concita. A secretária destacou, ainda, que mais de 3,4 mil mulheres trabalhadoras rurais tiveram acesso a linhas de crédito.
Esses são alguns dos números que mostram toda a atuação do governo entre 2011 e 2015, respeitando a questão de gênero. “Em nome dos meus colegas do governo, dou a garantia de que vamos continuar atuando sempre em consonância com o Plano Estadual de Políticas para as Mulheres”, disse Nilson Mourão, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos.
“A ONU [Organização das Nações Unidas] considera como critério de desenvolvimento de qualquer país o respeito às questões de gênero, igualdade e combate à violência, por exemplo. Esses direitos precisam ser reafirmados e respeitados em nosso cotidiano. O respeito precisa existir em nossa sociedade, em nossas atitudes, para que a mudança cultural aconteça”, finalizou a vice-governadora.