“E agora, o que vai ser de nós sem o padre Paolino?”
A indagação é feita em todos os cantos de Sena Madureira, sobretudo pelas pessoas mais humildes que vão à igreja visitar o túmulo do amado sacerdote, falecido sexta-feira, 8, num hospital da capital, e enterrado na segunda-feira, 11, no município onde viveu 46 anos, ajudando como pôde os pobres da floresta.
Quem testemunha essa dor imensa é o repórter Márcio Farias, membro da Rede Pública de Comunicação do governo e autor do site AC Purus.
“No primeiro dia após o sepultamento do “Médico da Floresta”, o seu consultório amanheceu vazio, um vazio imenso. Ainda abalados, os funcionários, seus pacientes e todos que conviviam com ele ainda não estão acostumados com sua ausência física”, informa Farias.
Ele relata que “muitas pessoas que rotineiramente lhes procuravam na igreja tiveram que buscar força no poder da oração” .
E acrescenta: “O único consolo em meio as fortes lembranças é a certeza de que ele está no céu e viverá para sempre em nossos corações, intercedendo por todos que enxergam a caridade como forma de viver o evangelho de Jesus Cristo”.