A Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por meio da diretoria de ensino, começa a debater a segunda versão da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que tem como meta reduzir as diferenças curriculares entre as mais diversas regiões do país.
Esta semana, a diretora de Ensino da SEE, Rúbia Cavalcante, esteve em Brasília, onde participou da apresentação da segunda versão da BNCC, realizada pelo ministro da Educação (MEC), Aloizio Mercadante. Também participaram da cerimônia secretários estaduais e municipais e equipes técnicas do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
O documento apresentado pelo ministro Mercadante definirá direitos e os objetivos de aprendizagem aos alunos da educação básica em todo o país. A segunda versão traz algumas novidades em relação à primeira, principalmente no que diz respeito aos objetivos da aprendizagem e à realidade das salas de aula.
A segunda versão da BNCC dialoga diretamente com a comunidade, já que entre os meses de fevereiro e março ouviu mais de 12 milhões de pessoas, que deram sugestões e ideias para melhorar a educação no Brasil. Agora, os estados realizarão seminários para debater a proposta, para que em junho seja apresentada a versão final.
A SEE formará uma comissão que ficará responsável por trabalhar na mobilização de escolas, conselhos, sindicatos, universidades e entidades ligadas ao setor de educação, a fim de que todos os segmentos da sociedade possam opinar e ajudar a melhorar a segunda versão da BNCC.
A partir desses debates, a SEE enviará ao MEC, até o dia 6 de junho, os relatórios contendo opiniões, ajustes e até críticas para que, num terceiro momento, uma terceira versão seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação, para ser avaliada e, posteriormente, implementada.
“Os desdobramentos da BNCC afetarão os rumos da educação básica no Brasil, pois diretamente implicarão mudanças radicais nas licenciaturas, na produção de livros didáticos, na formação continuada de professores e, sobretudo, no chão da sala de aula”, destacou Rúbia Cavalcante.