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Teodoro Quintela, 75 anos, é cadeira cativa no 10° Festival de Cinema – Noticias do Acre
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Teodoro Quintela, 75 anos, é cadeira cativa no 10° Festival de Cinema

O acreano Teodoro Quintela aprecia cinema e outras expressões artísticas (Foto: Val Fernandes/Secom)
O acreano Teodoro Quintela aprecia cinema e outras expressões artísticas (Foto: Val Fernandes/Secom)

Ao longo desta semana, o público de Rio Branco tem prestigiado, na Biblioteca da Floresta, a programação do 10º Festival Acreano de Vídeo, que celebra os 40 anos do cinema no estado. Na plateia, a presença de um espectador fiel e atento: Teodoro Quintela, 75 anos.

“Seu Teodoro”, como é conhecido, é amigo de Adalberto Queiroz, um dos maiores promotores da sétima arte em terra acreana e diretor do filme “Osvaldo Moura de Oliveira – Rompendo barreiras e fronteiras”, lançado no Festival.

A amizade com o cineasta, que era seu vizinho, foi iniciada nos anos 60. “Quando o Adalberto começou a fazer cinema, eu não esperava que tivesse êxito. Mas ele e o João Manhãs, o Teixeirinha do Acre, são vitoriosos porque são idealistas”, reconhece.

Teodoro não perdeu nenhuma exibição da mostra até agora e afirma que não pretende perder. Para chegar à Biblioteca, uma sobrinha o leva de carro. Para voltar, se não consegue uma carona para casa, na Estrada do Amapá, volta de ônibus mesmo.

O fato é que, com um evento desses na cidade durante a semana toda, em casa ele não quer ficar de jeito nenhum. “Se a gente fica parado, sente uma dorzinha e não se esquece dela de jeito nenhum. Quando saio não me lembro de dor”, explica.

E, se o corpo é ativo, a mente é saudável. Na memória privilegiada de Teodoro, que é apaixonado por História, ainda está viva a recordação da primeira sessão de cinema a que assistiu: “Eu era menino e fui, levado por uma moça amiga da família, ao Cine Theatro Recreio. Era filme de bangue-bangue. Senti um medo danado. Nos anos 40 quase não tinha filme romântico aqui. E, no bangue-bangue, os soldados americanos matavam índio ‘na cuia grande’. Os índios valentes, que resistiam, eles chamavam de renegados”, relata, rindo.

Seu Teodoro (na primeira fila, o segundo da esquerda para a direita) não perdeu nenhum filme do Festival (Foto: Val Fernandes
Seu Teodoro (na primeira fila, o segundo da esquerda para a direita) não perdeu nenhum filme do Festival (Foto: Val Fernandes/Secom)

Lembra ainda que na hora do passeio na praça, diante do Palácio do Governo eram colocados dois alto-falantes que transmitiam a Difusora. Ele recorda exatamente como era anunciado o noticiário: “Esta é a Rádio Difusora, que obedece à direção do Doutor Garibaldi Carneiro Brasil…”

Felizmente, até hoje o encantamento daquela criança – “gosto de cinema desde pequeno” – acompanha o idoso. Seu Teodoro frequenta, regularmente, a Filmoteca da Biblioteca Pública e o Cine Sesc.

Teodoro Quintela foi servidor público durante 38 anos, atuou nas Comunidades Eclesiais de Base criadas na década de 70 e é membro do Instituto Ecumênico Fé e Política (IEFP). Do alto de sua experiência, tem uma maneira singela e eficaz de definir os benefícios da expressão artística: “Com a arte a pessoa aprende muita coisa e se esquece de fazer coisa ruim. Vi um grupo de jovens declamando versos deles mesmos na Roda de Poesia do Mauro Modesto e desejo que cultivem isso a vida inteira”.


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