Durante a apresentação do jornal da Globo News, exibido às 18 horas desta segunda-feira, 4, a apresentadora Leilane Neubarth elogiou as medidas de austeridade adotadas pelo governador Tião Viana para contornar a crise econômica que assola o país. Segundo a apresentadora, o governo do Acre é um exemplo a ser seguido pelos demais estados brasileiros.
A jornalista congratulou a postura do governo para manter em dia o pagamento dos servidores públicos do Estado, a qual Tião Viana adotou medidas que se fizeram necessárias, dada a crise global. Entre elas, o anúncio da redução de 20% em seu próprio salário, da vice-governadora Nazareth Araújo, dos secretários e dos agentes políticos e comissionados – exceto CEC-1, CCI e FC (Função Gratificada).
Além disso, o governador anunciou a redução de aluguel de imóveis, o que representa uma economia de mais de R$ 3 milhões ao ano. Em 2014 e 2015, o governo extinguiu 28 cargos de Agentes Políticos, e todos os telefones celulares institucionais foram suspensos. Entre 2015 e 2016, reduziu 30% do quadro de terceirizados e 30% na locação de veículos.
Vale ressaltar que, em janeiro de 2015, o governo do Acre não adotou o aumento aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao qual os agentes políticos são vinculados. O salário dos secretários, por exemplo, se fosse seguir tal atualização, seria hoje de mais de R$ 25 mil.
Atualmente, está em curso a padronização de contratos de terceirizados – que possibilita a padronização de valores nos serviços contratados pelas diversas secretarias.
Acre à frente dos demais estados
O Acre é o único estado do Norte que aumentou o número de empregos em maio de 2016, de acordo com o IBGE. Além disso, está entre os cinco estados brasileiros que teve aumento na geração de emprego. O governo tem mais de R$ 500 milhões garantidos para investimentos, recurso que não pode ser usado para custeio.
Das 27 unidades da federação, apenas três estão com salário em dia, e o Acre é uma delas. De 2011 até agora, o corte do repasse constitucional realizado pela União relativo ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) chega a R$ 1,1 bilhão. Especificamente, no período de janeiro de 2015 a junho de 2016, o corte é de R$ 340 milhões.