Até o início de 2015, 13,5% da população do estado não sabia ler nem escrever. O programa Quero Ler – Alfa 100 em Rio Branco, só este ano, pretende atender cinco mil pessoas na zona urbana e outras duas mil na zona rural da capital. A meta é de que em 2016, além das sete mil pessoas na capital, pelo menos outras 17 mil sejam atendidas nos municípios.
Maria Teixeira, 66 anos, moradora do bairro da Paz, em Rio Branco, está entre os milhares de acreanos que sonham em aprender a ler e escrever. “Na infância não tive como estudar, e agora essa é a oportunidade da minha vida. Preciso aprender a ler e sonho em assinar meu nome completo”, comentou a aposentada.
Na turma do bairro da Paz, quatro professores se dedicam a ensinar 68 pessoas. Eles fazem parte das mais de 300 turmas ativas só na capital pelo programa Quero Ler. Além das aulas, o governo do Estado oferece a esses alunos, acompanhamento social, psicológico e jurídico por meio da Secretaria de Política para as Mulheres (SEPMulheres).
“A SEPMulheres dará suporte motivacional com palestras para as mulheres participantes, para evitar a evasão. Os atendimentos sociais, jurídicos e psicológicos farão com que elas se sintam seguras e consigam ir até o fim do curso de alfabetização”, disse a secretária de Estado de Política para as Mulheres, Concita Maia.