Nesta quinta-feira, 4, os representantes dos órgãos ambientais e de fiscalização que compõem a Sala de Situação se reuniram na sede do Corpo de Bombeiros, em Rio Branco, para apresentar os dados relacionados às queimadas urbanas e incêndios florestais na capital, entre julho e os primeiros dias deste mês.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o número de chamadas recebidas pelos bombeiros para combate a focos de incêndios aumentou de 500 para mais de 1.200 solicitações, fato que sobrecarrega a capacidade de resposta. Nos sábados e domingos, são registradas em média 60 denúncias diárias.
“A ação humana de atear fogo é a grande responsável pelo agravamento da situação. Temos verificações e relatos de que grandes áreas estão sendo atingidas pelo fogo, entre elas produções rurais”, relata o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista.
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e demais órgãos ambientais promovem ações educativas sobre os perigos das queimadas. Com o aumento dos focos de calor, medidas mais severas serão adotadas.
“Qualquer pessoa que for identificada efetuando alguma espécie de queimada será conduzida à delegacia, e a denúncia, encaminhada ao Ministério Público para responsabilização criminal, fora a possibilidade de ter sua propriedade embargada”, informa o diretor-presidente do Imac, Paulo Viana.
Novas estratégias encaminhadas
Nesta sexta-feira, 5, haverá nova reunião da Sala de Situação, dessa vez envolvendo as equipes da saúde do Estado e município para discutir as questões das doenças respiratórias relacionadas ao período de estiagem severa.
Além disso, será assinado um termo de cooperação técnica entre a Polícia Militar do Acre (PMAC), o Corpo de Bombeiros e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para desenvolver ações conjuntas de fiscalização e educação ambiental nos projetos de assentamento em Rio Branco.