Uma das prioridades do setor produtivo acreano é estimular alternativas de produção que permitam que o homem do campo produza e aumente sua renda familiar com respeito aos recursos naturais, sem agredir o meio ambiente.
Para isso, um dos aliados é o trabalho de mecanização agrícola. Por meio de gradagem e destoca, dois recursos que preparam o solo para o plantio sem a necessidade do uso do fogo, a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) trabalha para garantir que o maior número de produtores rurais possa ter acesso ao serviço.
Contando com a parceria, por meio de um convênio no valor de R$ 2,6 milhões, do Fundo Amazônia, o trabalho de mecanização agrícola já teve início em Manoel Urbano, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira e Bujari. A expectativa é de que sejam mecanizadas 1.460 hectares, atendendo 730 propriedades rurais.
Desse montante, a mecanização de 855 hectares foram contratados de imediato. Em 660 hectares o trabalho já foi concluído.
“Com esse avanço na mecanização, vamos conseguir que esses produtores tenham condições de produzir com mais qualidade, aumentando a produtividade e cada vez mais mostrando que é possível plantar e colher sem o uso do fogo na agricultura”, destaca Lourival Marques, gestor da Seaprof.
Manoel Urbano e Feijó são os locais onde o serviço de mecanização encontra-se mais adiantado. Nos dois municípios o trabalho em 250 hectares está 95% concluído.
“Estamos fiscalizando o andamento do trabalho que cada empresa responsável pela mecanização vem fazendo nos municípios para que até o dia 20 de setembro tenhamos concluído toda essa primeira etapa”, afirma Frederico Ozanan, coordenador do setor de mecanização da Seaprof.