O governador Tião Viana recebeu na Casa Civil nesta segunda-feira, 14, os representantes do Sindicato dos Urbanitários do Acre, que foram pedir o apoio do governo na luta contra a privatização da Eletrobras Distribuição Acre, por parte da atual gestão do governo federal. Os urbanitários estavam acompanhados pelo deputado federal Leo de Brito.
Leo de Brito conta que, inclusive, já há leilões marcados para ano que vem, e neste momento já somam seis estados mobilizados.
“O governador Tião Viana também tem participado ativamente conosco, inclusive, alguns estados já conseguiram fazer com que os leilões previstos para 2017 sejam realizados somente em 2019”, destacou o parlamentar.
O governador manifestou seu apoio à causa e se manifestou favorável a que se chegue a uma melhor solução para a situação, que pode afetar fortemente a população acreana.
“Consideramos que há riscos muito grandes a programas importantes, como o Luz para Todos, os linhões que vão para Cruzeiro do Sul e, sobretudo, também, à questão dos funcionários e à possibilidade de demissões e manutenção do sistema, além de pôr em risco a qualidade dos serviços de energia no estado”, pontuou o parlamentar.
A luta do sindicato
Para o presidente do sindicato dos Urbanistas, Fernando Barbosa, essa agenda é importante para os trabalhadores urbanistas e a sociedade, porque no momento a representação precisa de parceria.
“Saímos dessa agenda esperançosos no sentido de estarmos somando forças e trazendo todos os governadores de Estado para essa causa, onde as empresas têm a proposta de serem privatizadas. Buscamos a união, uma unidade na busca da manutenção dessas empresas estatais”, disse o presidente.
O diretor do sindicato, Mauro Bezerra, contou que o grupo vem buscando ajuda parlamentar há algum tempo, visando unir forças para barrar essa possível privatização.
“E o deputado Leo de Brito tem levado conosco essa causa. Ele, junto com o governador, garantiu unir forças com a gente para tentarmos no mínimo retardar esse processo de privatização. Porque, se isso acontecer, trará para o nosso estado uma perda muito grande para a população e, sobretudo, às comunidades isoladas”, disse.