Atualmente, no Brasil, a cada sete minutos uma mulher sofre algum tipo de violência. Um aumento de 44,7% em relação às denúncias registradas em 2015. Os dados são da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180).
Em março deste ano, as estatísticas mostraram ainda que cerca de 50% das denúncias registradas estão relacionadas à violência física, enquanto 30% se referem à violência psicológica, 7% à violência moral, 4% à violência sexual, 5% a cárcere privado e 0,46% ao tráfico de pessoas.
Outro dado mostra que houve um aumento de 154% no número de estupros registrados, computando a média de 7,5 casos por dia, ou seja, a cada três horas um estupro é relatado ao Ligue 180.
O enfrentamento a esse crime que assola o mundo deve ser feito todos os dias em todos os setores da sociedade.
Pensando nessa luta, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a data de 25 de novembro como o Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher.
A lembrança homenageia as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo, na República Dominicana.
Nesse dia, vários países se unem para lembrar e realizar campanhas de conscientização destinadas a enfrentar esse flagelo social.
A campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma das formas de dar visibilidade ao tema.
“O combate à violência contra a mulher exige ações integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. Como problema público, exige políticas públicas decididas e devidamente apoiadas, e a SEPmulheres trabalha para efetivar essas políticas”, disse Concita Maia, secretária de Estado de Política para as Mulheres.
No Acre, o lançamento da campanha dos 16 Dias de Ativismo foi realizado no último dia 17, no Novo Mercado Velho, em Rio Branco.
Na ocasião, foi apresentada ao público a agenda interinstitucional composta pelas atividades que serão desenvolvidas em todo o Estado. Palestras, oficinas, seminários e rodas de conversas fazem parte da programação.