O Rio Acre apresentou a marca de 3,61 metros na manhã desta quinta-feira, 29, em Rio Branco, de acordo com medição realizada pela Defesa Civil.
O manancial registra constantes oscilações devido ao início do período de chuvas, fato que tem provocado o monitoramento e alterações no processo de captação de água.
O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), órgão responsável pelo sistema de abastecimento, continua executando ações emergenciais para garantir o funcionamento da rede de distribuição de água da capital.
“No mês de setembro, o rio chegou a registrar o nível de 1,30 metro, e desde então vem apresentando variações em seu volume. Nesse sentido, adequações nos equipamentos estão sendo feitas para produzir a quantidade de água necessária à comunidade”, relata o diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães.
O gestor esclarece que essas intervenções foram previstas no Plano de Contingência de Abastecimento, implementado em julho deste ano, que orienta os trabalhos e investimentos para enfrentar as consequências da estiagem.
“Enfrentamos a maior seca da história, sem que a população tivesse que sofrer com o racionamento de água. Nosso governo investiu o necessário para garantir o abastecimento e a nossa equipe foi heroica na busca de soluções práticas, baratas e eficientes”, destaca Magalhães.
Segundo o superintendente do Depasa em Rio Branco, Miguel Félix, o atual formato do sistema de captação das Estações de Tratamento de Água (ETAs) funciona de maneira satisfatória e será mantido até novas avaliações técnicas.
“A ETA I está operando com as duas bombas da torre de captação, além de uma bomba em balsa flutuante que está instalada e pronta para funcionar caso haja a alguma necessidade, mantendo a média de 500 litros/s. Já a ETA II funciona com a operação de uma bomba da torre e o apoio de quatro bombas em três balsas flutuantes, na geração de 950 litros/s”, informa Félix.