[vc_row full_width=”stretch_row_content” parallax=”content-moving” parallax_image=”257493″ el_class=”imagefull”][vc_column][vc_custom_heading text=”Criação de abelhas muda vida de
produtor rural em Cruzeiro do Sul” font_container=”tag:h1|font_size:45|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:Roboto%20Slab%3A100%2C300%2Cregular%2C700|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal” css=”.vc_custom_1484573534648{margin-top: 350px !important;}” el_class=”title-full”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Doce como o mel. A frase se aplica muito bem à mudança na vida do produtor rural Erivaldo Barbosa Gondim. Morador do Ramal 2, zona rural de Cruzeiro do Sul, Erivaldo, ou Geno, como é conhecido na região, era mais um produtor a se dedicar ao plantio, compra e venda de farinha na região do Juruá.
Geno tinha um problema que se tornaria um divisor de águas em sua produção. Como a maioria de sua propriedade rural é composta de floresta sobrava pouco espaço para a agricultura. Em 2014, por meio de uma capacitação promovida pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), a vida de Geno começou a mudar.
Quando soube que o curso seria para pessoas interessadas na criação de abelhas, a meliponicultura, o produtor enxergou a possibilidade de usar sua área de floresta em uma atividade que respeitasse o meio ambiente e trouxesse renda para a família.
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“O curso foi muito importante para que eu tivesse o primeiro contato com a atividade de criação de abelhas. Eu não tinha nenhuma experiência, mas quando fiz o curso, percebi que seria ideal para minha área. Me apaixonei pela criação de abelhas e não parei mais”, explica.
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Produção de mel se tornou a única atividade do produtor rural
E a criação de abelhas não parou mesmo. Durante o curso, Geno recebeu do governo do Estado dez caixas para o início da atividade. Desde então, a produção só cresceu.
Como a propriedade possui as características ideais para a criação de abelhas, atualmente Geno possui 48 caixas de abelhas sem ferrão, produzindo mais de três mil litros de mel ao longo do ano.
Outra vantagem na produção de mel é a comercialização. Se a venda, em muitas atividades produtivas, é o gargalo do produtor rural, no caso de Geno a realidade é bem diferente. Cada litro de mel é vendido ao preço de 100 reais, e os clientes vão até a propriedade em busca do produto. Todo mel produzido é absorvido pelo próprio mercado consumidor de Cruzeiro do Sul.
Com boa produtividade e facilidade de comercialização, o produtor optou por se dedicar exclusivamente à criação de abelhas.
“Se você tiver uma área correta é muito vantajoso. Hoje, não quero outra atividade. Para conseguir a renda que consigo com mel com outras atividades o trabalho é muito mais difícil, tanto para produzir quanto para vender”, afirma Geno.
A renda atual com a venda do mel produzido pelas abelhas ultrapassa os R$ 17 mil por ano. A felicidade é tanta que Geno já trabalha na ampliação da produção para 100 caixas de abelhas.
“Pretendo chegar a 100 caixas, aumentar a produção e vender o mel para outras cidades do Acre e, quem sabe, chegar a outros estados do país”, diz um sorridente criador de abelhas.
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Governo já capacitou mais de 1,7 mil famílias no Acre
O sucesso da produção de mel na propriedade do Geno é resultado do programa desenvolvido pelo governo do Acre para incentivar produtores rurais a criarem abelhas sem ferrão.
Desde 2012, já foram capacitadas mais de 1,7 mil famílias de produtores rurais em todo o estado, o que corresponde a mais de cinco mil pessoas. Além disso, foram distribuídas mais de 6,6 mil caixas, para que essas famílias iniciassem a atividade de criação de abelhas.
O governo já investiu na cadeia produtiva do mel mais de R$ 600 mil com a capacitação de produtores rurais e a distribuição de caixas para a criação de abelhas.
“O Geno é um exemplo do quanto a produção de mel pode se tornar uma alternativa para o produtor familiar no Acre. Além de demandar menos trabalho que outras atividades, é lucrativo e de fácil comercialização. Vamos continuar incentivando esse tipo de produção no governo”, afirma Thaumaturgo Neto, gestor da Seaprof.
O mais novo incentivo na cadeia produtiva do mel é a criação do Centro de Estudos de Abelhas Nativas, que está sendo implantado no Seringal Bom Destino e deve entrar em funcionamento até o meio deste ano.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”Texto: Leônidas Badaró | Fotos: Sérgio Vale | Diagramação: Thennyson Passos”][/vc_column][/vc_row]