Quem é produtor rural e comercializa um produto ou sub produto vegetal para outro estado sabe da importância de um documento chamado Permissão de Trânsito Vegetal (PTV). Emitido pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), o PTV é exigido quando um produto vegetal vai transitar entre estados com status sanitários diferentes.
Um exemplo prático é a banana. Como o Acre é uma área com presença da sigatoka negra, para que um produtor possa comercializar com estados livres da doença, como é o caso do Mato Grosso, onde a banana acreana tem sido exportada, é preciso possuir o documento.
A permissão só é expedida mediante o cumprimento de diversas exigências como o transporte em palmas, encaixotada e em um caminhão com refrigeração. Uma dificuldade enfrentada pelo Idaf para atender a demanda é a falta de profissionais em quantidade suficiente em alguns municípios do interior do estado.
Mas este fato foi resolvido na quinta-feira, 19, com a assinatura de um termo de cooperação técnica com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). A partir de agora, os engenheiros agrônomos e florestais da Seaprof irão emitir a Permissão de Trânsito Vegetal.
Servidores da Seaprof serão capacitados
O termo de cooperação prevê que os profissionais da Seaprof passarão por uma capacitação promovida pelos técnicos do Idaf para que possam ter condições de emitir a Permissão de Trânsito Vegetal. O instituto também será responsável por disponibilizar os equipamentos, material didático e técnico que serão utilizados nas capacitações.
Thaumaturgo Neto, gestor da Seaprof, fala da parceria entre as duas instituições de governo. “A missão que recebemos do governador Tião Viana é a de fazer com que as ações de governo cheguem até o produtor rural. Vamos ajudar o Idaf com essa permissão que é importante para a comercialização da nossa produção rural”.